sexta-feira, julho 23, 2004

quarta-feira, julho 14, 2004

Algumas coisas que escrevi há muito tempo

Aqui publíco algumas poesias que escrevi ainda no século passado, a mais recente é de 1998.


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Sedimento sentimentos
Na bacia da alma
O espírito que me anima
Não sopra a ventania
Das sensações vertiginosas
Transporto dias e dias
Acumulados de letras e palavras
A que não sei achar o significado
E quando ao imprevisto do momento
Se agita o vazio empoeirado
Quanto mais no fundo mais Pesado
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É difícil
Encontrar a saída ao labirinto
Porque é cada encruzilhada
Um constante sobressalto.
A corrida
É a vida,
E quando o tempo
É como um relógio
Que tilinta nos ouvidos,
Sussurrando a desgraça a cada esquina.
A loucura
É ter um sonho que pressiste
E um coração que não para
E não desiste.
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É cedo,
Há muito tempo.
Mas esta paz absoluta
Não deixa que haja paz.
Estar só é sentir o nada
E arrepia.
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Há coisas que são
E nunca foram
Que não passam
De ecos
Dos gritos que damos para dentro
Que quando se extinguem
Deixam a sensação
Que tudo está
Como sempre esteve.
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Acaba-se o dia
Caem-me as pálpebras,
Cansado
Do sonho que não tive,
Do gesto que não fiz,
Da consciência exacta
Do momento errado,
Da lágrima do medo de adormecer.
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Alcatrão
Chão e horizonte
Vejo a estrela de alva
Num ocaso de mentira.
Tenho hemorragias de loucura.
Dos olhos
Cai-me cera derretida
E prendem-se-me os pés
Numa partida
Sempre repetida.
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Terra
Mundo dos poetas
Amas quem
Se sucede a adorar-te
E vives do contínuo
Elogio passageiro
De quem conhece o Norte
Dos sentidos
De quem consegue embriagar-se
Com o som dos vento nos ouvidos.
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Escrita

Já há muito tempo que não escrevo. Um hábito que fui perdendo aos poucos, embora diga-se a verdade, a minha escrita nunca foi muito regular, pelo menos em termos de quantidade.
Mas este é um espaço estranho, dá-me a sensação que escrever aqui é como ir deitando plavras ao infinito.
Mas já agora, cá fica o desabafo.
E escrever, às vezes seja o que for, sabe muito bem.

segunda-feira, julho 12, 2004

Política, preto e branco!

Até parece que para ser político é necessário ser uma espécie de camaleão, facilmente adaptável a qualquer situação ou ambiente. Não interessa a coerência, a persistência, a luta por ideais.
A quase única persistência que vejo é a da fútil vaidade, a falta de decência e de caracter.
Hoje digo preto amanhã digo branco,e há sempre um magote de gente a aplaudir.
Onde estão os ventos da mudança?

Chegado à blogosfera

É isto que será, uma projecção de mim no Mundo Exterior a mim.
E já que cá estamos, vamos ver o que isto dá.

De novo

Mais um prolongado lapso de tempo. E como as coisas mudam. Mais um filho desejado, 3 anos vividos na Madeira, mais de 5 anos de obras subte...