segunda-feira, julho 16, 2012

De novo

Mais um prolongado lapso de tempo.
E como as coisas mudam. Mais um filho desejado, 3 anos vividos na Madeira, mais de 5 anos de obras subterrâneas, e um silêncio absoluto na blogosfera.
É assim... como dizia o Torga:
"Sonho mas não parece... (...) é por dentro que eu gosto que aconteça a minha vida",
e ainda,
" Vulcão de exterior tão apagado, que um pastor possa sobre ele apascentar o gado".

domingo, agosto 20, 2006

A vida vale bem a pena


Que não se tem tempo... blá, blá, blá...
No entanto a vida dá tantas voltas, assume tantas facetas novas, tantos desafios, tantas e interessantes formas, que percebemos o seu fascínio dentro do turbilhão das emoções.
O meu filho nasceu. E isso assumiu uma proporção que nunca tinha imaginado.
Já passou mais de um mês, e sinto-o de uma forma brutal.
Vale a pena a vida.

domingo, outubro 02, 2005

Levamos a vida numa correria, sem tempo para tantas coisas...
Não tenho tido grande disponibilidade para navegar na net, nem para vir aqui ao blog semear palavras ao vento.
No entretanto hoje arranjei 5 minutos, nem que seja para lamentar.

quarta-feira, novembro 03, 2004

Eleições nos EUA

E lá foram as eleições nos Estados Unidos da América, parece que a derrota do candidato John Kerry é inequivoca.
É uma desilusão.

quinta-feira, outubro 07, 2004

Alternativa política

Qual será a proxima?
Esta vida política nacional, faz estremecer o mais optimista.
Do governo de Santana Lopes - custa-me sempre admitir isto como uma realidade - ora são os aumentos do preço dos combustíveis - facto de acontecimento previsível mas negado até à exautão por quem apregoou os benifícios da intervenção no Iraque -, ora são os pagamentos de serviços no Sistêma Nacional de Saúde, ora a perca de benifícios fiscais para quem paga tudo neste país, ora a abolição das SCUTS, depois de golpes de teatro, como foi o caso do impedimento de entrada em águas territoriais portuguesas do barco holandês, o da colocação dos professores, agora o do Marcelo, para não falar em coisas mais curriqueiras e enjoativas.
Espero que se forme uma alternativa credivel!
Uma alternativa baseada na real dimensão dos problemas de Portugal. Com ideias claras, com um programa de acção defenido, com um cronograma pelo qual se possa aferir o desempenho governativo.
É necessário para isso reunir toda a experiência de governo, levar a cabo um trabalho árduo de muitas contribuições, e ser claro com o eleitorado. Ter um caminho sólido e seguir por ele.
Novas Fronteiras? Que seja!
Valem de pouco os nomes, vale de muito tudo o que Portugal puder aproveitar do nosso contributo e da acção dos melhores de entre nós.
Tarda o tempo e há que meter as mãos à obra!


quarta-feira, setembro 01, 2004

Que futuro?!

Cá estou mais uma vez.
O mundo vai como vai, não sei se melhor que pior, mas penso que nestes ultimos tempos, nós os humanos filhos da Terra, não temos tido razões para grandes optimismos.
Deste país é o mesmo, uma incognita para o futuro. Um povo mal preparado, que tem na arte do desenrascanço a sua maior esperteza e na arte do planeamento a sua maior fraqueza.
Este momento vale pela música dos Beatles que estou a ouvir, "Strawberry Fields", sobejamente adequado, não?

sexta-feira, julho 23, 2004

quarta-feira, julho 14, 2004

Algumas coisas que escrevi há muito tempo

Aqui publíco algumas poesias que escrevi ainda no século passado, a mais recente é de 1998.


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Sedimento sentimentos
Na bacia da alma
O espírito que me anima
Não sopra a ventania
Das sensações vertiginosas
Transporto dias e dias
Acumulados de letras e palavras
A que não sei achar o significado
E quando ao imprevisto do momento
Se agita o vazio empoeirado
Quanto mais no fundo mais Pesado
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É difícil
Encontrar a saída ao labirinto
Porque é cada encruzilhada
Um constante sobressalto.
A corrida
É a vida,
E quando o tempo
É como um relógio
Que tilinta nos ouvidos,
Sussurrando a desgraça a cada esquina.
A loucura
É ter um sonho que pressiste
E um coração que não para
E não desiste.
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É cedo,
Há muito tempo.
Mas esta paz absoluta
Não deixa que haja paz.
Estar só é sentir o nada
E arrepia.
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Há coisas que são
E nunca foram
Que não passam
De ecos
Dos gritos que damos para dentro
Que quando se extinguem
Deixam a sensação
Que tudo está
Como sempre esteve.
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Acaba-se o dia
Caem-me as pálpebras,
Cansado
Do sonho que não tive,
Do gesto que não fiz,
Da consciência exacta
Do momento errado,
Da lágrima do medo de adormecer.
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Alcatrão
Chão e horizonte
Vejo a estrela de alva
Num ocaso de mentira.
Tenho hemorragias de loucura.
Dos olhos
Cai-me cera derretida
E prendem-se-me os pés
Numa partida
Sempre repetida.
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Terra
Mundo dos poetas
Amas quem
Se sucede a adorar-te
E vives do contínuo
Elogio passageiro
De quem conhece o Norte
Dos sentidos
De quem consegue embriagar-se
Com o som dos vento nos ouvidos.
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Escrita

Já há muito tempo que não escrevo. Um hábito que fui perdendo aos poucos, embora diga-se a verdade, a minha escrita nunca foi muito regular, pelo menos em termos de quantidade.
Mas este é um espaço estranho, dá-me a sensação que escrever aqui é como ir deitando plavras ao infinito.
Mas já agora, cá fica o desabafo.
E escrever, às vezes seja o que for, sabe muito bem.

segunda-feira, julho 12, 2004

Política, preto e branco!

Até parece que para ser político é necessário ser uma espécie de camaleão, facilmente adaptável a qualquer situação ou ambiente. Não interessa a coerência, a persistência, a luta por ideais.
A quase única persistência que vejo é a da fútil vaidade, a falta de decência e de caracter.
Hoje digo preto amanhã digo branco,e há sempre um magote de gente a aplaudir.
Onde estão os ventos da mudança?

Chegado à blogosfera

É isto que será, uma projecção de mim no Mundo Exterior a mim.
E já que cá estamos, vamos ver o que isto dá.

De novo

Mais um prolongado lapso de tempo. E como as coisas mudam. Mais um filho desejado, 3 anos vividos na Madeira, mais de 5 anos de obras subte...